quarta-feira, 28 de maio de 2014

A participação da Marinha Mercante no Dia D. Saiba tudo na revista UNIFICAR número 39

Mais um destaque da Revista Unificar 39. Os 70 anos do Dia D... e a histórica participação dos Mercantes no momento decisivo da história da humanidade. E quem nos conta tudo isso é o Primeiro Oficial de Máquinas, Marcus Vinícius de Lima Arantes, professor do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha - CIAGA - e autor do livro "Torpedo, o terror no Atlântico".

 

Visite o Canal da revista UNIFICAR no youtube (em fase de construção). Clique AQUI.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Atenção Mercantes: saibam como é feita a sua revista UNIFICAR

A partir de hoje iniciamos aqui no Blog da UNIFICAR uma série sobre a produção da revista.

Para começar, um pequeno vídeo, produzido pela Assessoria de Comunicação do SINDMAR, sobre as reuniões para escolha de pautas da revista.

A edição número 39 já está na gráfica e em breve será distribuída de forma impressa e disponibilizada no site oficial do Sindicato e aqui no Blog.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Alô alô, Mercantes: conheçam as aventuras do Comandante Ventura, o "Capitão da Notícia"



O Comandante Ventura já foi notícia até no Fantástico. Essa e outras histórias você vai conhecer na revista UNIFICAR número 39, que já está na gráfica.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Severino Almeida defende trabalhador brasileiro no Globo


O jornal O Globo de hoje publicou artigo do Presidente do SINDMAR, Severino Almeida, defendendo o trabalhador brasileiro. Abaixo o texto em word na íntegra.
Severino Almeida

A favor do trabalhador brasileiro

Não se tem notícia de que, no célere processo de globalização, outros países venham alterando as suas leis para ampliar a oferta de empregos para brasileiros

O projeto de lei de número 5.655, encaminhado pelo Executivo ao Legislativo em 2009, não deixa dúvidas quanto às suas intenções — e quanto ao seu equívoco. Pretende estabelecer novos parâmetros para o trabalho de estrangeiros em solo pátrio, alterando de forma profunda a atual legislação.
“A política migratória objetivará, primordialmente, à admissão de mão de obra especializada adequada aos vários setores da economia nacional...” Sem a tímida referência no texto à proteção do trabalhador nacional, não há necessidade de ser bom entendedor para vislumbrar as consequências das mudanças propostas.
Não se tem notícia de que, no célere processo de globalização, países vizinhos ou aqueles que pertencem à “centralidade do capitalismo” venham alterando as suas leis para ampliar a oferta de empregos para brasileiros, em detrimento dos trabalhadores locais.
Não se trata aqui de ufanismo, mas puro exercício de bom senso. Notem que não estamos especificando trabalho para marítimo. Eis que o projeto em questão abrange a totalidade dos setores de nossa economia. Por que flexibilizar ainda mais o mercado de trabalho aos estrangeiros, se nossos profissionais não encontram a mesma reciprocidade alhures? Não há justificativa legal, nem mesmo moral, para adotarmos tal iniciativa em prejuízo de profissionais brasileiros.
Neste sentido, é preciso ressalvar que nós do Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante mantemos com entidades congêneres de outros países programas de intercâmbios e parcerias de grande importância e que, no âmbito de nossa entidade sindical, acolhemos e representamos todo e qualquer oficial mercante estrangeiro que esteja legalmente trabalhando em nosso país. E nem poderia ser diferente, porque profissional estrangeiro que trabalha legalmente no Brasil goza dos mesmos direitos que os brasileiros. Entendemos que é assim que deve ser.
Contudo, deve haver condições para a abertura, não importa em que segmento econômico. A estruturação de uma legislação que, sem qualquer justificativa, desmancha as condicionantes para o ingresso de profissional estrangeiro é algo que ultrapassa os limites da razoabilidade.
No que toca o mercado de oficiais mercantes, em particular, bem como marítimos de maneira geral, é preciso lembrar que o cenário é preocupante. Hoje a oferta de profissionais está acima da demanda de mercado, a despeito dos cenários falaciosos que, na última década, propalavam um suposto “apagão marítimo”. O que temos hoje é a falta de emprego para oficiais mercantes.
Vale dizer que o número de formandos decuplicou nos últimos dez anos, sem a contrapartida em novas embarcações. A propósito, o que aconteceu com a Marinha Mercante de longo curso brasileira? Por que nossa navegação de cabotagem continua representando ridículo 1% (ou pouco mais) da matriz de transporte nacional? São perguntas que devem ser formuladas aos armadores brasileiros e também ao governo. Não estamos contra os estrangeiros. Mas também não podemos estar contra os brasileiros.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Mais um destaque da edição 38 da Revista UNIFICAR



Há 20 anos, os Marítimos estavam na linha de frente de um protesto
contra a Revisão Constitucional e a corrupção no Governo...

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Conheça a história da revista UNIFICAR do SINDMAR

História da revista do SINDMAR é outro dos destaques da edição 38 da UNIFICAR. Início de fevereiro na sede do Sindicato, no site e aqui no blog.


domingo, 12 de janeiro de 2014

Vagas para praticantes


Veja na próxima edição da revista UNIFICAR.

Em breve impressa, no site do Sindicato e aqui no Blog.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Edson Areias lança "Amores marinheiros" no SINDMAR


Lançamento do livro "Amores marinheiros", do Oficial Mercante Edson Areias, aconteceu no dia 4 de dezembro, no SINDMAR. Você vai saber detalhes na edição nº 38 da revista UNIFICAR, que será distribuída no início do ano. Veja abaixo duas fotos (de André Prado) na noite de lançamento.


Fotos: André Prado/SINDMAR

Para adquirir o livro entre em contato com o SINDMAR:

Av. Presidente Vargas, 309 - 13°, 14°, 15° e 16° andares - Centro - Rio de Janeiro - RJ
Brasil - Telefones 55-21-3125-7600 (Pabx) Fax: 55-3125-7640.

Dica da revista UNIFICAR: "1942, o Brasil e sua guerra quase desconhecida", João Barone

O livro do baterista dos Paralamas do Sucesso começa destacando que a Segunda Guerra "é um dos temas mais procurados na internet" e que "95% da população do Brasil ignora que nosso pais tenha participado da Segunda Guerra Mundial". Por ter sido escrito por um músico, embora apaixonado pelo assunto, e não por um escritor, o livro recebeu diversas críticas. Mas vale a pena conferir. Afinal, Barone escreve bastante sobre o afundamento de navios mercantes brasileiros por submarinos alemães, que acabou mudando a postura do então Presidente Vargas em sua relação com os dois lados do conflito.

É como escreve o autor em um dos capítulos: "A Segunda Guerra chegou ao Brasil através do mar".



Para saber mais detalhes e comparar preços para os que gostam de comprar via internet, clique AQUI.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Saiba tudo sobre a Mídia Ninja



A Mídia Ninja virou assunto nas Mídias Sociais. E o blog da revista UNIFICAR não poderia ficar de fora desse tema. Quem não viu, vale a pena ver a entrevista de dois dos criadores dessa interessante iniciativa no programa "Roda Viva", da TV Cultura.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Fotos do Seminário do SINDMAR em Recife são divulgadas no facebook


O fotógrafo do SINDMAR André Prado divulgou em sua página no facebook diversas fotos do XVI Seminário do Sindicato, que aconteceu em Recife entre os dias 5 a 7 de julho. Você vai ler reportagem completa sobre o evento na próxima edição da revista UNIFICAR.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Mistérios que acontecem na edição e diagramação de uma revista

Como todo mundo deve imaginar são muitos os cuidados que se deve tomar no fechamento de uma publicação impressa. Desde a fase de apuração e redação das matérias até o envio para a gráfica. E no caso da revista UNIFICAR não é diferente. São muitas idas e vindas na redação e aprovação das matérias e do layout final, envolvendo repórteres, fotógrafo, editor, diagramador e revisor. Todo cuidado é pouco. É preciso produzir um trabalho de qualidade para o leitor e evitar da melhor maneira possível os erros. Em breve, o Blog vai produzir uma reportagem mostrando como é feita a edição da UNIFICAR. Antes, uma historinha para mostrar o erro grave que foi descoberto a tempo que, se tivesse passado, comprometeria todo um trabalho de quase três meses, tempo de periodicidade da UNIFICAR, que, como todos sabem, é trimestral. Quase no momento de enviar as páginas para a gráfica sempre é feito o que chamamos na linguagem jornalística de "pente-fino". Isso depois de muitas e muitas checagens feitas por diversas pessoas. Pois bem, na edição que está quase pronta para ser distribuída e postada no site do SINDMAR e aqui no blog da revista quase passa o "acidente" que ilustramos abaixo. Em algumas matérias uma inexplicável "Academia" apareceu em alguns trechos dos textos. Como aconteceu no artigo da "Última Página" (abaixo). O diagramador, profissional que cuida da arte da revista, e, no caso da UNIFICAR, com vasta experiência em jornais e revistas, foi alertado e teve dificuldades para entender o imprevisto. "Nunca vi isso na vida. Não tenho a menor ideia do que aconteceu. O curioso é que eu selecionava ´academia`, deletava, e aparecia a palavra em azul. Não faz o menor sentido. Coisas da informática." Além disso, ainda "correu" uma parte no final do texto, que se juntou à legenda da foto. Esperamos que essas tenham sido as únicas e derradeiras armadilhas enfrentadas e vencidas pela redação. Em breve a revista estará pronta e disponível aqui no Blog e no site do SINDMAR.
Boa leitura.

A versão com o erro (em amarelo) que
quase passou pelo pessoal da redação

A versão corrigida

segunda-feira, 15 de julho de 2013

"A Petrobras não emprega novos marítimos há mais de 20 anos", Severino Almeida na revista UNIFICAR


A nova edição da revista UNIFICAR está na gráfica. Em breve também aqui e no site do SINDMAR. Aguardem.

Guerra ao facebook

Como já foi dito aqui, o blog da revista UNIFICAR não se limita apenas a divulgar as matérias da revista e os assuntos de interesses do SINDMAR. Temas de interesse geral também fazem parte da pauta do Blog. Como esta interessante entrevista que saiu hoje no jornal Folha de S. Paulo. Especial para quase todos nós que acessamos o facebook e outras redes sociais. Refletir é preciso.


A entrevista na íntegra.


ENTREVISTA MAX SCHREMS
O Facebook não respeita as leis de privacidade europeias
Fundador do grupo 'Europa contra o Facebook' diz que a única alternativa ao usuário é cobrar leis mais fortes

BERNARDO MELLO FRANCO - DE LONDRES

Em 2011, um austríaco com então 23 anos resolveu desafiar o Facebook. Max Schrems, estudante de direito em Viena, evocou as leis europeias de proteção da privacidade para pedir cópia de todas as informações que a rede social guardava sobre ele.

A resposta veio num dossiê de 1.222 páginas. Além do que o próprio Schrems compartilhava com os amigos, o site armazenava uma pilha de dados à sua revelia, como uma lista dos locais de onde ele acessou o site e os comentários que havia apagado.

A experiência levou Schrems a fundar o grupo Europa Contra o Facebook (Europe vs Facebook, em inglês), que cobra respeito às regras de privacidade dos usuários.

A entidade já teve algumas vitórias, como obrigar o Facebook a desativar uma ferramenta que identificava automaticamente o rosto das pessoas em fotos de terceiros.

Os alertas de Schrems ganharam importância depois que o jornal britânico "Guardian" acusou a rede social de repassar dados para o sistema de espionagem americano Prism, o que a empresa nega. Leia os principais trechos de entrevista concedida à Folha no sábado.

Folha -Por que você decidiu declarar guerra ao Facebook?
Max Schrems - Apresentei a primeira queixa depois de descobrir que o Facebook guardava dados que eu já havia apagado da minha conta. Eles desrespeitam de várias maneiras as leis da União Europeia sobre privacidade. Para fugir dos impostos, o Facebook mantém a sua sede comercial na Irlanda. Isso faz com que, fora da América do Norte, o site tenha que se enquadrar às leis europeias.

Sua organização indicou vários pontos em que a rede social descumpre essas leis. O que precisa mudar?
Já apresentamos 22 queixas sobre temas diferentes. Cada uma delas requer mudanças específicas. Nós não fizemos isso só por reclamar, mas também para mostrar que é possível manter uma rede social que respeite a privacidade das pessoas.

Você pediu cópia de suas informações armazenadas pelo Facebook e recebeu um dossiê de mais de 1.000 páginas. Que tipo de dados eles guardam?
Descobri que eles também armazenavam informações que já haviam sido deletadas ou que foram produzidas e arquivadas sem o meu conhecimento.
Esta é a questão mais controversa. O Facebook espiona usuários e não usuários da rede e tem mais informações do que as pessoas publicam em seus perfis.
Eles também recolhem dados sobre você a partir dos seus amigos e conseguem descobrir coisas através de sistemas estatísticos, que são usados em larga escala.

É possível saber o que o Facebook está fazendo com os dados pessoais de seus usuários?
Não. A maior ameaça à privacidade é que nós não temos nenhum controle sobre o que eles fazem com esses dados em seus servidores dos Estados Unidos. As empresas têm criado suas próprias políticas de privacidade na internet, mas normalmente elas são tão vagas que permitem que se faça qualquer coisa com as suas informações pessoais.

É sabido que o Facebook mantém um histórico das atividades e dos gostos de cada usuário e processa esses dados para escolher os anúncios que aparecem em sua tela. O que mais eles conseguem fazer?
Isso também não está claro. Um exemplo: eles usam informações do nosso histórico para só nos mostrar o que gostamos de ver. Isso significa que opiniões diferentes das nossas são filtradas para que a gente não se irrite com o conteúdo que aparece quando abrimos o Facebook. É uma espécie de "censura de bem-estar" na rede. O Facebook coopera quando recebe pedidos ligados a investigações policiais em diversos países, o que é legítimo. Mas agora sabemos que todos os dados estão sendo usados por órgãos de espionagem do governo americano.

Mark Zuckerberg disse ter ficado indignado com as notícias ligando a rede social ao sistema Prism. Você acredita que a inteligência do governo americano tenha acesso direto aos servidores do site?
Eu apostaria meu dinheiro nisso, e acho que seria uma aposta segura. Os EUA já admitiram a existência do Prism. A única alegação deles é que os alvos não são cidadãos americanos. Para mim, que não sou americano, não é uma resposta satisfatória.
Até aqui, não surgiram indícios fortes para desmentir a informação de que o Facebook participa desse esquema de vigilância maciça. Além disso, sob as leis americanas, você é obrigado a mentir sobre a sua colaboração com esse tipo de esquema. Não vejo motivos para acreditar que a versão deles seja verdadeira.

Que recomendações daria aos usuários brasileiros do Facebook preocupados com sua privacidade?
Acho que agora todos já sabem que é bom pensar duas vezes antes de publicar algo na internet. Individualmente, não há muito o que fazer. Temos que cobrar a criação e o fortalecimento de leis que protejam a privacidade para que essas novas tecnologias voltem a merecer confiança.

Uma ministra na Venezuela sugeriu que a população abandone o Facebook para não trabalhar de graça para a CIA. O que acha desse tipo de recomendação?
O problema prático é que não há alternativas reais. Se você sair individualmente do Facebook, possivelmente vai tentar levar seus amigos para outra rede social. A única solução real seriam redes sociais abertas, em que você pudesse interagir com pessoas que estão em outras redes. Da mesma maneira que pode mandar um email de um provedor para outro ou ligar para um telefone de outra operadora.

Você ainda usa o Facebook?
Sim. Acho que deixar os serviços que nos espionam não é a solução. Na verdade, você mal consegue usar a internet sem fornecer dados ao Google, à Apple, à Microsoft, à Amazon ou ao Facebook. Temos que fazer com que as empresas respeitem a nossa privacidade, e não passar a nos autocensurar.

Está satisfeito com os resultados da sua campanha? Qual é seu objetivo final?
Já conseguimos que o Facebook desativasse o sistema de reconhecimento facial fora da América do Norte. Eles também tiveram que deletar dados antigos, formular uma nova política de privacidade e montar uma equipe de 15 pessoas só para lidar com as nossas queixas.

Rede social diz não colaborar com espionagem
DE SÃO PAULO
Por meio de nota, o Facebook se pronunciou sobre alguns dos pontos levantados pelo ativista Max Schrems.

A respeito de ter uma sede fiscal na Irlanda para fugir do pagamento de impostos, a empresa diz que tem um escritório em Dublin que emprega 400 pessoas.

Segundo a rede social, a cidade é a melhor localidade para contratar funcionários que falam várias línguas e com capacidade para gerir uma operação de alta tecnologia que atenda a Europa.

"O Facebook contribuiu com 400 milhões de euros para a economia de Dublin, gerando 4.500 empregos diretos e indiretos", informou.

A nota diz ainda que o Facebook "está de acordo com todas as regulações corporativas relevantes, incluindo as relativas à tributação e ao envio de informação fiscal".

A rede social manteve sua posição sobre o caso de espionagem das agências americanas, alegando não disponibilizar a qualquer organização governamental o acesso a seus servidores.



"Quando são solicitados dados ou informações sobre indivíduos específicos, examinamos cuidadosamente qualquer pedido e fornecemos informações apenas na medida exigida pela lei."

sexta-feira, 12 de julho de 2013

SINDMAR na passeata de 11 de julho

Foto: André Prado

O SINDMAR participou da mobilização nacional do dia 11 de julho convocada pelas Centrais Sindicais. Na passeata, os representantes do Sindicato estiveram ao lado de companheiros da unidade do Rio de Janeiro da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), levando às ruas as nossas bandeiras de luta em defesa do nosso mercado de trabalho.

Para ver mais fotos, visite o site do SINDMAR. Clique AQUI.

domingo, 30 de junho de 2013

Revista Unificar de olho na mídia: o "abismo geracional" entre a Imprensa e os jovens leitores

Arte: André Prado
Como já foi dito aqui, o blog da revista UNIFICAR não se limita  apenas a registrar o que é publicado na revista UNIFICAR e nos demais veículos do SINDMAR. É importante também estar de olho no que ocorre na Mídia, uma vez que este é um blog de uma revista. Como este artigo (abaixo) da ombudsman Suzana Singer, publicado hoje na Folha. Especial para jovens mercantes.





#vemprarua, Folha
A imprensa precisa inventar um modo de captar as mudanças de humor da sociedade e também de cobrir o que está fora das instituições
A inesperada explosão de descontentamento que se vê nas cidades mostra que alguma coisa precisa mudar no jornalismo tradicional. Como ninguém percebeu que o clima estava tão pesado?

As pesquisas que apontavam uma alta aprovação da presidente e os bons índices de emprego pareciam indicar que, apesar da inflação e da economia fraca, estava "tudo bem". Imaginava-se que a Copa das Confederações aumentaria a sensação de bem-estar, já que, diz o senso comum, o futebol sempre adiciona um ingrediente de orgulho nacional ao momento político.

A multidão, com seus gritos de protesto, deu um "looping" nessas certezas e deixou evidente que os canais da imprensa são insuficientes para captar as mudanças de humor na sociedade.

Fosse um movimento que tivesse nascido nas franjas da cidade, a surpresa seria mais compreensível. Mas o gatilho das manifestações foi acionado pelos jovens de classe média urbana, público teoricamente próximo a um jornal como a Folha.

Em sua coluna "A vez da mídia", na "Ilustrada" de quarta-feira passada, Marcelo Coelho afirma que as pessoas que se manifestam nas ruas e nas redes sociais "se sentem mal representadas na mídia tradicional". Entre outros fatores, Coelho cita um "abismo geracional", que ele identifica na falta de jovens escrevendo no jornal ou sendo entrevistados para comentar o movimento.

Rejuvenescer o corpo de colunistas poderia ajudar a criar uma sintonia maior com as ruas, mas, com certeza, não basta. Um monitoramento mais profissional das redes sociais também é um caminho, já que elas mostraram a sua força nas mobilizações pelo país.
É preciso aprender a interpretar as ondas no Facebook e no Twitter, separando o que é realmente importante do que é espuma. Trata-se de tornar realidade o pretensioso slogan da mais recente campanha publicitária do jornal em que uma garota diz: "A Folha segue o que eu penso e o que eu não penso. A Folha me segue. Eu sigo a Folha".

Não é uma tarefa fácil porque implica inventar um modo de cobrir aquilo que está fora das instituições. Para entender o que querem os manifestantes, não adianta ligar para sindicatos, agremiações estudantis ou partidos políticos. Não há nem lideranças definidas, o que subverte a lógica da reportagem política.

Perdida, a imprensa não se cansa de reproduzir os cartazes desenhados para as passeatas, na esperança de decifrar, por meio desses pedaços de papel, um fenômeno tão novo. Além de chacoalhar as diferentes instâncias de poder, a moçada do #vemprarua deu um nó na cabeça dos jornalistas.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Revista UNIFICAR de olho na história: Revolta da Chibata em vídeo

Navegar no arquivo do Jornal do Brasil na internet é viajar pela história. Como todos sabem, o Jornal do Brasil foi um dos maiores jornais do País e suas edições contam a história do Brasil e do mundo. Como essa edição em vídeo da Revolta da Chibata.




Para ler matérias da época e saber mais, clique AQUI.

domingo, 12 de maio de 2013

Revista Unificar de Olho na Mídia: o problema do direito de resposta nos jornais, revistas, tvs e rádios

Um bom artigo do jornalista Janio de Freitas publicado hoje na Folha de S. Paulo para reflexão e compreensão de como a Imprensa age. Para ler é só passar o cursor do mouse na imagem.


sábado, 11 de maio de 2013

A importância dos blogs. Resenhas de livros em blogs atraem leitores e editoras

Deu hoje na Folha de S. Paulo. Especial para blogueiros de bom nível e ligados em livros.


A abertura da matéria.


Resenhas literárias de amadores na internet atraem leitores e abrem filão para editoras

FERNANDA EZABELLA
DE LOS ANGELES
RAQUEL COZER
COLUNISTA DA FOLHA

Todo mês, 75 mil pessoas acessam os vídeos em que o paulista Danilo Leonardi, 26, comenta livros. A carioca Ana Grilo, 37, diz ler até 150 títulos por ano para seu blog de resenhas, escrito em inglês. O americano Donald Mitchell, 66, já publicou 4.475 resenhas na Amazon -por parte delas, levantou R$ 70 mil, doados para uma ONG beneficente.

Os três são personagens de um movimento que, nos últimos anos, chamou a atenção de editoras e virou negócio: o de críticas de livros feitas na internet por amadores, que, com linguagem mais simples, atraem milhares de leitores.

Com o aumento na venda de e-books, a expansão da autopublicação e a concorrência ferrenha entre editoras, textos escritos por hobby ou por até R$ 1.000 tornaram-se uma alternativa de divulgação capaz de atingir nichos e multiplicar vendas de livros.

Nos EUA, páginas como o Hollywood Book Reviews e o Pacific Book Review cobram de autores e editoras de R$ 250 a R$ 800 por textos a serem publicados em até 26 sites, incluindo seções de comentários de lojas virtuais.

Editoras estrangeiras passaram, em meados da década passada, a enviar livros para blogueiros resenharem, tal como já faziam com a imprensa. Em 2009, casas como Record e Planeta importaram a ideia, que logo ganhou jeitinho brasileiro: concursos tão disputados quanto vestibulares.

Nesse formato, as editoras criam formulários de inscrições e selecionam blogs após criteriosa avaliação da audiência e da qualidade dos texto. O "pagamento", ressaltam editoras e blogueiros, são apenas os livros a serem avaliados, nunca dinheiro.

No fim do ano passado, 1.007 blogueiros concorreram a cem vagas de parceiros da LeYa. Na Companhia das Letras, foram 779 candidatos para 50 vagas no semestre.

Aqui e no exterior, editoras e autores investem em anúncios ou posts patrocinados em blogs, que com isso chegam a faturar R$ 2.000 por mês.

Mas, no geral, cobrar por resenhas pega mal, e a autorregulamentação dos blogueiros é implacável. O blog americano ChickLitGirls cobrava R$ 200 por uma "boa avaliação" até ser denunciado por uma escritora. O bate-boca subsequente levou à extinção da página, em 2012.

Para se manter com cobranças, só mesmo sendo rigoroso, como a Kirkus, tradicional publicação de resenhas que, em 2004, passou a oferecer serviço de marketing para autores autopublicados.

As críticas no site podem custar mais de R$ 1.000 a autores e editoras interessados, e nem sempre são positivas. Quem contratou o serviço pode ler antes e abortar a missão caso a avaliação seja ruim. O dinheiro não é devolvido.

Abaixo a reprodução do impresso dos boxes.


Para ler é só passar o cursor do mouse nas imagens de jornais acima